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Em meio à turbulência dos rearranjos comerciais globais, Pequim está avançando suas peças. A China anuncia a remoção total de tarifas sobre exportações de 53 países africanos, expandindo o acesso preferencial ao seu mercado. Por trás desse gesto, encontra -se uma ofensiva diplomática direcionada como Washington, sob Donald Trump, reativa medidas protecionistas contra o continente. A África, longa periférica em decisões geoeconômicas, torna-se o epicentro de um choque de influências onde ambições industriais, alianças estratégicas e narrativas de soberania se cruzam.


Em resumo
- A China anuncia a remoção de todas as tarifas sobre exportações de 53 países africanos.
- Essa decisão expande um acordo anterior, inicialmente reservado para os países africanos menos desenvolvidos.
- As principais economias como a Nigéria e a África do Sul estão agora incluídas no esquema.
- O anúncio ocorre em meio a tensões comerciais, com os Estados Unidos ameaçando tarifas pesadas em vários países africanos.
Pequim levanta barreiras: uma mudança histórica nas relações sino-africanas
Depois o choque global causado pelas tarifas de TrumpA China anunciou oficialmente na reunião de coordenação ministerial do Fórum sobre Cooperação China-África (FOCAC), sua intenção de remover todas as tarifas sobre as importações dos 53 países africanos com os quais mantém as relações diplomáticas.
Esta decisão representa uma expansão significativa de um acordo anterior tomado em 2024, que dizia respeito a apenas países africanos classificados como “O menos desenvolvido”. A nova medida incluirá agora os principais parceiros comerciais do continente, como a Nigéria e a África do Sul, que foram anteriormente excluídos desses benefícios tarifários.
Em uma declaração conjunta, os ministros condenaram as políticas de certos estados que visam “Descrua a ordem econômica e comercial global” através “A imposição unilateral das tarifas”. Embora Pequim não tenha especificado a data efetiva de esta decisãoseu anúncio já tem um impacto significativo no estágio geoeconômico.
Vários elementos -chave emergem deste anúncio, ilustrando seu escopo e implicações imediatas para o continente africano:
- A África exporta para a China cerca de 170 bilhões de dólares anualmente, principalmente matérias -primas como cobre, cobalto e bauxita;
- Esta decisão agora incluirá economias intermediárias não cobertas pelo acordo de 2024, como Nigéria, África do Sul e Gana;
- Eswatini permanece excluído devido ao seu reconhecimento diplomático de Taiwan, que a China considera uma província secessionista;
- Este anúncio ocorre quando os Estados Unidos, sob Donald Trump, ameaçam aumentar drasticamente as tarifas nas exportações africanas: 50% para o Lesoto, 30% para a África do Sul, 14% para a Nigéria;
- Os Estados Unidos suspenderam temporariamente a aplicação desses aumentos tarifários, mas a incerteza permanece palpável para os exportadores africanos.
Nesse contexto, a China se apresenta como um parceiro alternativo, oferecendo acesso ao mercado sem tarifas e desempenhando cada vez mais um papel central na arquitetura comercial global do Sul.
Uma estratégia de influência econômica disfarçada?
Além da própria remoção da tarifa, a linha do tempo e o contexto geopolítico destacam a intenção da China, como um membro importante da Aliança BRICS, de reconfigurar o equilíbrio das relações econômicas internacionais, particularmente em relação aos Estados Unidos.
A China e seus parceiros africanos pedem aos Estados Unidos que resolvam suas disputas comerciais em um espírito de “Respeito e benefícios mútuos”. Ao mesmo tempo, essa abertura tarifária permite que a China fortaleça os laços econômicos com países produtores de recursos como a RDC e a Guiné, enquanto envia um sinal claro para o resto do mundo.
Dentro dessa estrutura, a iniciativa pode incentivar o aumento do uso do Yuan em assentamentos bilaterais sino-africanos, principalmente na forma digital. O desenvolvimento do Yuan Digital, já pilotado em várias regiões da China, pode encontrar terreno fértil no continente africano, onde falta infraestruturas financeiras tradicionais, mas a adoção do dinheiro móvel é forte.
Por extensão, alguns economistas estão questionando o surgimento potencial de estábulos apoiados por recursos africanos, um tópico ainda marginal, mas assistido de perto nos círculos criptográficos e fintech.
Além dos benefícios imediatos para as economias africanas, essa estratégia chinesa poderia redesenhar os circuitos comerciais globais em favor de um bloco comercial mais integrado entre a China e seus parceiros africanos, em detrimento do Ocidente, Apesar da suspensão de 90 dias de tarifas. Embora essa dinâmica abre novas perspectivas para o continente, levanta preocupações sobre a possível dependência comercial e tecnológica de longo prazo. Para a África, o desafio agora será alavancar essa abertura sem sucumbir aos riscos de assimetria estrutural.
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Diplômé de Sciences Po Toulouse et titulaire d’une certification consultant blockchain délivrée par Alyra, j’ai rejoint l’aventure Cointribune en 2019. Convaincu du potentiel de la blockchain pour transformer de nombreux secteurs de l’économie, j’ai pris l’engagement de sensibiliser et d’informer le grand public sur cet ÉcoSystème en Constante Evolution. Mon Objectif Est de Permettre à Chacun de Mieux Compreende La Blockchain et de Saisir Les Opportunités Qu’elle Offre. Je M’efforce CHAQUE JOUR de Fournir Une Analise os objetivos de l’Actomité, de décrypter les tendências do marché, de revezamento les Dernières inovações tecnologiques et de mettre en perspectiva les enjeux economiques et sociétaux de caça -revolution.
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