A lista de candidatos para o próximo chefe da maior gestora de ativos do mundo está diminuindo, com relatos de que o candidato para substituir o CEO da BlackRock (BLK), Larry Fink, está deixando o cargo.
Mark Wiedman, chefe de negócios globais de clientes da BlackRock e membro do comitê executivo global da empresa, optou por buscar oportunidades fora da empresa, relata o Financial Times.
Os investidores há muito se perguntam quando Fink, 72 anos, deixará o cargo. Ele cofundou a empresa em 1988 e a transformou em um gigante financeiro com US$ 11 trilhões sob gestão.
O Sr. Wiedman foi considerado um dos candidatos para substituir o Sr. Fink, juntamente com o Diretor de Operações Rob Goldstein, o Diretor Financeiro Martin Small e Rachel Lord, chefe da BlackRock International.
Outra saída recente de destaque entre os potenciais sucessores de Fink é Salim Ramzi, atualmente presidente-executivo do Vanguard Group, rival da BlackRock.
O relatório do FT sobre a renúncia de Weedman foi publicado pouco antes da BlackRock anunciar seus resultados do quarto trimestre de 2024 na manhã de quarta-feira.
A BlackRock não foi a única gigante de Wall Street a desencadear um novo drama de sucessão na terça-feira.
(JPM) promoveu na terça-feira Jennifer Piepszak a diretora de operações (COO) como parte de uma nova reorganização administrativa, mas o maior banco do país disse que Piepszak substituirá Jamie Dimon. seu sucessor.
A mudança traz novas incertezas à corrida para suceder Dimon, 68 anos, o CEO mais antigo de um grande banco e o único sobrevivente da crise financeira de 2008.
Término: 14 de janeiro às 16h02 EST
PRETO J.P.M.
Piepszak já havia sido visto como um dos favoritos para conquistar o cargo de Dimon.
Na BlackRock, o Sr. Wiedman supervisionou os esforços do gestor de ativos para ajudar governos e instituições financeiras com ativos problemáticos durante a crise financeira de 2007-2009. Wiedman também liderou o negócio de ETF iShares da BlackRock, que cresceu de US$ 500 bilhões em ativos sob gestão para US$ 1,7 trilhão.
Sua saída ocorre no momento em que o gestor de ativos avança em ativos alternativos com três aquisições recentes.
Em dezembro, pagou 12 mil milhões de dólares à HPS Investment Partners, uma empresa dirigida por três antigos funcionários da Goldman Sachs (GS) e do JPMorgan Chase (JPM) especializada no financiamento de empresas de alto risco.
No início de 2024, concordou em comprar o fornecedor de dados londrino Preqin por 3,2 mil milhões de dólares e a empresa de private equity Global Infrastructure Partners por cerca de 12,5 mil milhões de dólares.
A aquisição da Global Infrastructure Partners, concluída em outubro, foi uma aposta na crescente procura por novos projetos de energia, transportes e infraestruturas digitais nos próximos anos.