17H05 ▪
4
Min Read ▪ por
O amor nunca foi tão tecnológico. E se eles não responderem mais às suas mensagens, seu chatbot nunca o deixará “lido”. Um estudo recente da Waseda University revela um fato preocupante: 75% dos usuários agora se voltam para a IA para obter conselhos emocionais. O terapeuta de amanhã? Um algoritmo. O confidente? Um script aumentado por neurônios artificiais.


Em resumo
- Mais e mais pessoas estão se voltando para o AIS para atender à necessidade de ouvir e conforto.
- O estudo da Waseda University mostra que essas relações virtuais, embora tranquilizadoras, podem levar a dependências emocionais potencialmente tóxicas.
- Essa intimidade artificial questiona profundamente nossos relacionamentos com os outros e destaca um desconforto contemporâneo com relacionamentos humanos reais.
Ai, aquele ouvido atencioso que nunca dorme
Diante do colapso das relações humanas, onde instantaneidade e reinado fantasma supremo, os chatbots da IA oferecem uma constância quase perturbadora. Eles não dormem, não julgam, não quebrem. Para 39% dos participantes do estudo, a IA é percebida como uma presença confiável – mais estável do que muitas amizades humanas.
A equipe de pesquisa Desenvolveu uma Escala de Anexo (EHARS) projetada para medir os usuários dos títulos emocionais que os usuários desenvolvem com essas entidades digitais. Duas tendências surgem: Ansiedade de apego, que impulsiona a busca de validação e segurança e evitação, caracterizada por uma distância emocional fria, mas assumida.
O que é impressionante é essa humanização implícita da máquina. AI se torna um espelho emocional. Não porque parece, mas porque simula perfeitamente o sentimento. E em uma sociedade que procura ouvir, mesmo uma ilusão bem trabalhada é melhor que o silêncio dos entes queridos.
Dependência emocional de esteróides digitais
Mas tudo isso não é sem perigo. Fan do pesquisador Yang soa o alarme: AIs pode, intencionalmente ou não, combinar apegos tóxicos. Se um chatbot puder confortar alguém em uma noite de ansiedade, também pode se tornar objeto de uma obsessão. E em um mundo onde a emoção é monetizada, os riscos de exploração são muito reais.
Plataformas sem escrúpulos podem tirar proveito dos mais vulneráveis vendendo recursos “premium” para respostas mais afetuosas, memórias compartilhadas ou mesmo uma personalidade “personalizada”. Aqui entramos em um território onde o luto digital se torna plausível: o que acontece quando o serviço para? Quando o chatbot, esse companheiro fiel, desaparece sem aviso prévio?
Yang até menciona a possibilidade de luto semelhante à causada pela perda de um ente querido. A IA não pode sair por conta própria, mas pode ser desconectada. E isso é suficiente para quebrar alguns corações.
Redefinindo a intimidade na era dos circuitos
Por fim, este estudo não é tanto uma declaração de amor à IA, pois um espelho resistiu aos nossos tempos. Se as pessoas recorreram a entidades artificiais para falar sobre amor, dúvida ou solidão, pode ser porque a conexão humana se tornou muito complexa, muito condicional.
Seria simplista rotular esse fenômeno patológico. A IA bem projetada pode aliviar o isolamento, oferecer um espaço seguro para a expressão e servir como um trampolim em direção a uma melhor compreensão. Mas não deve ser um fim em si. A questão não é se a IA pode amar, mas por que tantos humanos preferem a ilusão de amor programado à imprevisibilidade da realidade.
Em conclusão, os chatbots da IA não são mais apenas ferramentas de conversação: eles se estabeleceram como figuras verdadeiras de apego emocional em um mundo que procura escuta e consistência. Essa evolução levanta grandes questões éticas e questiona nossas conexões humanas na era digital. Nesse sentido, o enorme investimento da Meta – 15 bilhões para recuperar o atraso – Parece menos excessivo do que antecipatório: pode ser responder a um vazio emocional dessa tecnologia, por falta de melhor, se esforça para preencher.
Maximize sua experiência de moeda com nosso programa “Leia para ganhar”! Para cada artigo que você lê, ganha pontos e acesse recompensas exclusivas. Inscreva -se agora e comece a obter benefícios.


Fascinado pelo Bitcoin desde 2017, Evariste pesquisou continuamente o assunto. Enquanto seu interesse inicial era em negociação, ele agora busca ativamente entender todos os avanços centrados em criptomoedas. Como editor, ele se esforça para entregar consistentemente um trabalho de alta qualidade que reflete o estado do setor como um todo.
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Os pontos de vista, pensamentos e opiniões expressos neste artigo pertencem apenas ao autor e não devem ser tomados como conselhos de investimento. Faça sua própria pesquisa antes de tomar decisões de investimento.