O Bitcoin disparou para quase US$ 100.000, à medida que os principais relatórios de inflação mostram uma desaceleração e os mercados de ações estão se recuperando. A principal criptomoeda estava sendo negociada a US$ 99.442, representando um ganho de 3,5% na quarta-feira.
Há dois dias, o Bitcoin caiu para US$ 90.000, pressionado pelas expectativas de dados inesperados sobre emprego e dados de inflação melhores do que o esperado. Mas voltou aos trilhos depois que um relatório de inflação no atacado e no varejo mais fraco do que o esperado mostrou que o Fed poderia reduzir as taxas novamente este ano.
Esta tendência mostra como o Bitcoin se tornou popular à medida que os indicadores macroeconômicos influenciam seu preço e o mercado criptográfico reflete os movimentos do mercado de ações. O mercado global de criptomoedas subiu 3,41%, para US$ 3,46 trilhões na quarta-feira, de acordo com a CoinMarketCap.
Além do Bitcoin, outras criptomoedas importantes seguiram o exemplo, com o Ether, a segunda maior criptomoeda em capitalização de mercado, subindo 4%, para ficar em torno de US$ 3.300. XRP, Solana, Cardano e Dogecoin subiram 15%, 4,6%, 7% e 5%.
O aumento nos preços do Bitcoin ocorre apesar das saídas de fundos negociados em bolsa (ETF). O ETF Spot Bitcoin experimentou saídas consecutivas nos últimos quatro dias úteis, totalizando US$ 1,2 bilhão. A mesma tendência foi observada nos ETFs Ether, já que os investidores hesitaram em investir seu dinheiro neles. As saídas líquidas nos últimos quatro dias úteis foram de US$ 266 milhões.
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