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Na abertura da Cúpula do BRICS no Rio, Donald Trump reacendeu as tensões comerciais, ameaçando impor surtaxos a qualquer país alinhado a este bloco emergente. Enfrentando uma coalizão que desafia a hegemonia americana, o confronto vai além das tarifas para afetar a dinâmica global do poder. O BRICS está intensificando sua ruptura de Washington, multiplicando iniciativas para se libertar do dólar, em um contexto em que a ordem monetária global está enfraquecendo.


Em resumo
- A cúpula de 2025 BRICS abre no Rio em meio à alta tensão, marcada por fortes preocupações comerciais.
- Os BRICs denunciam medidas costumes unilaterais que, segundo eles, distorcem as regras do comércio global.
- Uma declaração conjunta exige cooperação sul-sul fortalecida e uma luta contra o protecionismo disfarçado.
- Donald Trump responde acentuadamente com uma ameaça de uma sobretax de 10% para todos os países alinhados com o BRICS.
BRICS na defensiva contra medidas unilaterais
A cúpula do Rio, que poderia se transformar em desilusão para o blocoaberto sob vigilância apertada, em uma atmosfera pesada com tensão diplomática. Reunidos no Brasil por dois dias, os líderes do BRICS publicado na abertura, uma declaração conjunta expressando seu “Preocupações sérias” sobre a ascensão das tarifas impostas unilateralmente.
Sem nunca nomear os Estados Unidos, os signatários denunciam “O aumento da tarifa unilateral e medidas não tarifárias que distorcem o comércio”. Segundo eles, essas práticas prejudicam o “Perspectivas para o desenvolvimento econômico global”. O BRICS, representando quase 40 % do PIB mundial e metade da população do planeta, pretende apresentar uma frente unida, apesar dos interesses às vezes divergentes.
Nesta declaração, os membros do bloco também afirmam seu compromisso com uma ordem econômica mais justa. Notavelmente, inclui:
- A condenação explícita de todas as formas de protecionismo disfarçado, incluindo barreiras não tarifárias;
- Um apelo à cooperação sul-sul fortalecida para reduzir a dependência das economias ocidentais;
- Um aviso sobre os riscos sistêmicos causados por medidas econômicas unilaterais, que “Distorcer as regras do comércio global” De acordo com a declaração oficial.
No entanto, essa postura comum mascara uma realidade mais complexa. A cúpula do Rio é marcada por A notável ausência do presidente chinês Xi Jinpingque pela primeira vez desde que assumiu o poder em 2012, não está participando.
Do seu lado, Vladimir Putin fala apenas por videoconferência devido ao mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional. Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, apresentador da cúpula, abriu as discussões com uma observação preocupante: “Estamos testemunhando um colapso sem precedentes do multilateralismo”. Nos corredores da cúpula, a dificuldade em produzir uma linha unificada sobre assuntos sensíveis, como o conflito ou relações com Gaza com o Irã, ilustra a crescente heterogeneidade do grupo.
Trump reacende a guerra tarifária: uma estratégia econômica deliberada
A reação americana foi rápida. Poucas horas após a publicação da declaração do BRICS, Donald Trump declarado Através de sua rede social: “Qualquer país alinhado com as políticas antiamericanas do BRICS enfrentará uma tarifa adicional de 10 %. Não haverá exceções a essa política”.
Logo depois, ele publicado Uma cópia de uma carta oficial enviada à África do Sul anunciando uma existência alfandegária de 30 % a partir de agosto. De acordo com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, os surtos de até 50 % entrarão em vigor em 1º de agosto de 2025, se nenhum acordo for alcançado com parceiros comerciais até então.
Em resposta a essa escalada, as potências globais emergentes permaneceram medidas. China, por meio de seu porta -voz Mao Ning, enfatizou que “Guerras comerciais e tarifárias não têm vencedores”pedindo “Cooperação ganha-ganha”. O Kremlin, por sua vez, lembrou que “A interação dentro do BRICS nunca foi e nunca será direcionada contra os países terceiros”.
Se os anúncios americanos se materializam, eles poderiam desencadear um grande realinhamento estratégico no comércio internacional. Para o BRICS, essas tensões reforçam a necessidade de acelerar projetos de pagamento transfronteiriços em moedas locais ou digitais. Alguns analistas já estão falando sobre um possível renascimento do projeto de moeda comum do BRICS, ou pelo menos maior interoperabilidade entre seus respectivos CBDCs.
Na esteira desses desenvolvimentos, as infraestruturas de blockchain poderiam desempenhar um papel cada vez mais central na facilitação do comércio bilateral fora do sistema SWIFT, principalmente por protocolos de defi ou estábulos não atingidos pelo dólar. Se essa guerra tarifária for confirmada, poderá marcar um passo decisivo na desdualização da economia mundial e posicionar as criptomoedas como novos instrumentos de arbitragem econômica internacional.
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Diplômé de Sciences Po Toulouse et titulaire d’une certification consultant blockchain délivrée par Alyra, j’ai rejoint l’aventure Cointribune en 2019. Convaincu du potentiel de la blockchain pour transformer de nombreux secteurs de l’économie, j’ai pris l’engagement de sensibiliser et d’informer le grand public sur cet ÉcoSystème en Constante Evolution. Mon Objectif Est de Permettre à Chacun de Mieux Compreende La Blockchain et de Saisir Les Opportunités Qu’elle Offre. Je M’efforce CHAQUE JOUR de Fournir Une Analise os objetivos de l’Actomité, de décrypter les tendências do marché, de revezamento les Dernières inovações tecnologiques et de mettre en perspectiva les enjeux economiques et sociétaux de caça -revolution.
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